sábado, 12 de janeiro de 2008

A ROSA - NEGRA!

Vestiu-se de flores, a negra Rosa
Pra o seu Tiao estava prosa
Para o seu negro, toda de amores,
Vestiu-se - ela – de varias cores.

E como negra, sem ter direitos,
Foi esconder os seus “defeitos”
Na vil senzala, naquela joça...

Mas lá chegando, ainda contente,
Avistou um de “outras gentes”
Que lhe lançou um vasto olhar
Do qual não pôde se afastar

Sentiu seu corpo tão perfumado
Ser tão-somente ao chão lançado
A negra Rosa só fez chorar...

Nenhum comentário: